Qual a importância do Manual Técnico para o seu produto?

Para que serve um manual técnico?

Quer ter um documento detalhado com instruções de como funciona seu produto ou maquinário e reduzir os esforços de quem utiliza as peças fabricadas? Com um Manual Técnico eficiente você aumenta a segurança dos seus funcionários e a satisfação dos seus clientes! Confira abaixo! 

O que é um manual técnico?

Um manual técnico é uma espécie de guia que transmite informações instrutivas para utilização de um dispositivo e correção de problemas, incluindo os procedimentos necessários para o correto funcionamento, manutenção e preservação. Ele compõe um dos passos essenciais para a elaboração de um item, peça e, principalmente, maquinário, já que pode conter informações de montagem, instruções de uso, relação de perigos, entre outras informações essenciais.

Sempre que produzimos um novo produto é necessário a confecção, também, de um manual técnico. Esse manual deve conter instruções para que seus usuários consigam utilizá-lo adequadamente e, consequentemente, reduzir esforços – em fábricas e indústrias- com treinamento e acompanhamento durante o uso.

Saiba mais sobre os passos para o desenvolvimento de um produto.

Relevância

A importância de um Manual Técnico está contida, especialmente, em aspectos de segurança. Em primeiro lugar, quando  se fala do manual de uma máquina dentro de uma indústria, por exemplo, a segurança do operador é muito importante, ou seja, além de estar capacitado dentro das normas adequadas, ele deve estar entendendo todos os aspectos de funcionamento e equipamento de segurança da máquina que irá operar. Para isso, o manual é o instrumento mais assertivo e eficaz.

Além da sua utilização na capacitação de operários, para empresas fabricantes de produtos, pode ser um grande aliado na redução de problemas com clientes, já que um manual bem elaborado contém todas as informações de segurança e riscos, evitando prejuízos futuros. Ademais, quando ocorre o mal funcionamento ou quebra da peça de uma máquina, o manual contém as informações necessárias para sua substituição. Com o uso das informações de manutenção e cuidados presentes nele, é possível, inclusive, reduzir essas falhas e quebras.

Outro aspecto interessante que pode estar contido em um manual é a seção de montagem para esclarecer em casos nos quais o produto vai ser entregue ao cliente  desmontado – seja completamente ou parcialmente – ou para objetos que exijam constante manutenção. A ausência de instruções direcionando o cliente pode gerar frustrações e insatisfação.

Aspectos técnicos

Por conter várias informações técnicas, o manual técnico traz vários dados relacionados às normas regulamentadoras de um determinado produto.

De maneira simplificada, um manual técnico contém:

Caso queira saber mais sobre Normas Regulamentadoras, clique aqui.

 E se deseja entender melhor sobre como tornar sua empresa mais segura, clique aqui.

 

Agora que já falamos da importância de se ter um manual técnico para o seu maquinário, peça ou dispositivo, é essencial que ele seja tratado como parte integrante do produto final. Para isso, o ideal é que sua confecção seja paralela à criação dos componentes, para que, ao final, esteja de acordo com as normas e com riscos já medidos e controlados.

Se você deseja desenvolver um manual técnico para seu produto ou maquinário, procurar auxílio profissional é uma forma de otimizar seu tempo e reduzir custos.

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Como o Método dos Elementos Finitos pode te ajudar.

 

A simulação computacional de estruturas está cada vez mais frequente na engenharia para análise e aprimoramento de componentes mecânicos, tornando possível uma avaliação estrutural sem a necessidade de testes experimentais. Com isso, é possível alcançar uma otimização de resultados e redução de custos, além de reduzir o tempo necessário para testes. Para uma avaliação estrutural que se faz uso de recursos computacionais, utiliza-se o Método dos Elementos Finitos (MEF), que permite uma expressiva avaliação acerca de projetos e produtos.

 

O que é o método de elementos finitos?

O Método dos Elementos Finitos é um recurso computacional que consiste na divisão de um corpo em partes menores, os elementos, que são interligados por pontos em comuns, conhecidos como nós. Com essa divisão, é possível transformar um problema complexo em problemas menores e mais simples de se resolver, além de possibilitar um entendimento mais apurado sobre o comportamento de cada parte de uma peça exposta a esforços e cargas.

 

Contextualização

Não se sabe ao certo a data do surgimento do Método dos Elementos Finitos, mas os primeiros registros de sua utilização ocorreram na década de 40, com atuação do engenheiro Alexander Hrennikoff e do matemático Richard Courant. Porém, o MEF teve sua utilização ampliada a partir 1970, sendo, inclusive, patrocinado pela NASA em alguns programas e projetos.

Inicialmente, esse recurso computacional para simulação estrutural era aplicado apenas em problemas estáticos, mas, com o desenvolvimento e aprimoramento do método, foi possível utilizá-lo em contextos dinâmicos. Nos dias de hoje, com a evolução e investimento, sua aplicação engloba várias áreas da engenharia, permitindo, por exemplo, análises térmicas, eletromagnéticas e de fluidos.

 

Como se utiliza ?

Primeiramente, é necessário produzir um modelo 3D do componente mecânico que se deseja avaliar. Em seguida, para a realização da divisão do corpo em diversos elementos, utiliza-se um software de simulação estrutural, o que permitirá a realização dos cálculos estruturais. Então, quanto mais elementos se utiliza nessa subdivisão, mais precisa fica a avaliação, permitindo conclusões mais refinadas. Entretanto, para isso, faz-se necessário maior tempo de análise e computadores mais robustos.

Além disso, é possível realizar simulações para diferentes cargas e materiais, o que aumenta a variedade de testes em uma mesma peça. Após todas definições, pode-se analisar deslocamentos e deformações de um corpo, bem como focos de tensões, buscando identificar quais regiões merecem maior atenção.

 

Benefícios do MEF

A utilização do Método dos Elementos Finitos traz diversos benefícios para uma empresa e projetos, dentre eles:

 

Utilização do MEF em empresa e projetos

O MEF pode contribuir para uma melhor realização das análises estruturais de projeto, permitindo maior assertividade nas decisões e maior qualidade nos resultados finais. Por isso, essa análise deve ser feita de maneira técnica e detalhada, o que pode resultar em diversos ganhos à sua empresa. Uma análise não especializada pode acarretar em erros e deficiência no projeto.

 

Quer conhecer mais sobre o Método dos Elementos Finitos ou saber como você pode aplicá-lo à sua empresa e projetos?

Então não perca essa oportunidade e marque uma reunião gratuita com nossa equipe por esse link!

 

Dimensionamento de Bombas Hidráulicas

 

O ser humano sempre buscou formas de controlar a natureza e usar suas propriedades para o desenvolvimento social e melhoria de qualidade de vida. Com a água não foi diferente. Desde os Romanos com as rodas de pás para moinhos, até os modernos sistemas de resfriamento de usinas nucleares, o homem tem buscado utilizar as máquinas de fluxo (bombas, sistemas de bombeamento, turbinas) ao seu favor.

Países como a Holanda, por exemplo, teriam mais de 25% do seu território submerso se não fosse o advento das bombas hidráulicas.

De uma perspectiva mais cotidiana podemos citar todo o maquinário que pode passar desapercebido por nós, mas que é de extrema importância e praticidade na qualidade de vida. Como exemplo, têm-se as bombas que levam água aos nossos chuveiros e pias em prédios, ou as instalações de esgoto que nos garantem condições primordiais de conforto e higiene.

Bombas hidráulicas

Tendo em vista a alta aplicabilidade e presença das bombas no cotidiano, surge a demanda de se otimizar ao máximo a eficiência de tais projetos hidráulicos. Essa otimização deve ocorrer de forma a se garantir um melhor aproveitamento do espaço disponível para a instalação e contemplar as necessidades do projeto da forma mais econômica possível.

Além disso, atender às normas exigidas pelas autoridades brasileiras no momento de instalar ou otimizar o projeto também é de suma importância. Atualmente, as leis que vigoram para as bombas hidráulicas de fluxo são a NBR – 10131, que define os termos relativos a construção dos equipamentos e de forma indireta a NR-12, lei relativa à segurança do trabalho e normas de operação.

Saiba mais sobre a NR-12.

Mas de onde vem a necessidade de dimensionar as bombas hidráulicas?

Todo escoamento de fluido ao ser transportado de uma altura mais baixa para uma mais alta precisa de uma bomba hidráulica. Sendo assim, fazer o dimensionamento desta é essencial para a garantia de maior economia e eficiência. São vários os parâmetros utilizados para se dimensionar uma bomba hidráulica tais como distância e altura do nível em relação ao local de uso entre outros. Vale ressaltar que cada bomba é individual, portanto, cabe ao fabricante fornecer uma tabela que permita ao cliente determinar o tipo ideal para o uso desejado.

Quando o sistema hidráulico em questão não possui o dimensionamento correto ele pode ser classificado como superdimensionado ou subdimensionado. Ambas classificações inferem que a eficiência do sistema é sendo prejudicada, porém de formas diferentes:

Bombas Hidráulicas superdimensionadas

Uma bomba superdimensionada, é por si um equipamento mais caro, com manutenção mais cara e que por ter uma potência, maior gera mais gastos com energia elétrica. Ademais, também pode causar problemas como uma pressão excessiva na rede de distribuição, em casos extremos podendo até danificar permanentemente a tubulação.

Bombas Hidráulicas subdimensionadas

Já um equipamento subdimensionado pode não atender as exigências mínimas para a plena funcionalidade se não transportar volume suficiente ou alcançar altura suficiente. Além disso, o fluído pode ser transportado abaixo da pressão de vapor, evaporando parcialmente, o que acarretaria a formação de bolhas responsáveis por danificar o equipamento, comprometendo a vida útil do sistema e apresentando grande risco de acidentes.

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Como garantir confiabilidade para estruturas

Confiabilidade para estruturas vem da análise de como os suportes se comportam mediante a esforços externos. Seja para construção civil ou de estruturas metálicas mais básicas, como palcos, a análise estrutural se define como a confecção de um modelo matemático feito a partir do modelo físico. Atualmente, o método mais utilizado é a simulação computacional, a qual confere ainda mais proximidade com a realidade.

 

Confiabilidade para estruturas é essencial

Uma estrutura metálica, como uma ponte, é um perfeito exemplo de como esse conhecimento pode ser aplicado

 

Para a análise computacional das estruturas é comum seguir em passo a passo. Primeiramente a confecção do modelo 3D, seguido da simulação de uma situação externa real feita em softwares especializados e por último a análise de dados.

Modelo 3D

Utilizando softwares de CAD (Computer Aided Design, ou em português, desenho assistido por computador) o executor do projeto procura emular a estrutura real da forma mais fiel possível. Essa etapa é crucial, pois o dimensionamento correto da estrutura é o que permite ao software de simulação extrair resultados mais otimizados.

Além disso, essa etapa também requer outros conhecimentos de engenharia como de seleção de materiais. Normalmente, os softwares de CAD possuem uma gama de diferentes  materiais em suas bibliotecas, logo cabe ao responsável a escolha de uma material amplamente utilizado no mercado e que apresente bons resultados.

Simulação em software

Com a estrutura 3D em mãos é hora de submetê-la à esforços. Para isso, utiliza-se um programa computacional especializado em dividir a estrutura em fragmentos e analisar o comportamento destes quando são submetidos à forças externas. A teoria utilizada para o cálculo nestes softwares é conhecida na engenharia como elementos finitos e a estrutura subdividida é chamada de malha.

Prosseguindo, as condições externas deverão ser explicitadas. Por exemplo, caso seja uma arquibancada, deverá ser indicado o peso do máximo de pessoas para o qual foi projetada. Distribuído ao longo de sua superfície. Normalmente, por questões de segurança, o valor retornado pelo software é substancialmente maior que aquele causado pelo esforço real.

Análise de dados

Diante dos resultados das simulações pode-se propor as melhorias desejadas. Sendo assim, cabe ao executor dos projetos explicitar as variáveis de interesse do projeto. Geralmente, essas grandezas são carga máxima ou tempo até a próxima manutenção. Mas também podem ser informações pontuais como a parte da estrutura mais sujeita à fadiga.

Logo, após esse processo, têm-se todas as informações necessárias para se montar e manter uma estrutura.

Por se tratar de um processo bastante complexo, para ser realizado de maneira adequada, é imprescindível que esse projeto seja executado por profissionais especializados. Felizmente, em caso de dúvidas sobre como garantir confiabilidade para estruturas, pode-se agendar um diagnostico gratuito CLICANDO AQUI.

 

 

 

Por que fazer desenhos técnicos

 

Para que servem os desenhos:

Ao se desenvolver um novo produto ou então replicar um produto já existente, é importante que a comunicação seja clara e objetiva, de maneira que possa transmitir de forma fiel todos os detalhes e particularidades do projeto. Para isso, os desenhos técnicos se apresentam como a melhor opção.

O desenho é a mais antiga forma de comunicação utilizada pelo ser humano. Já na pré-história os homens representavam seu estilo de vida através das pinturas rupestres, evidenciando que os desenhos foram utilizados antes mesmo da fala e da escrita.

Com o passar dos anos novas modalidades de desenho foram sendo criadas para diferentes finalidades e na área de projetos não foi diferente. Hoje em dia contamos com os desenhos técnicos e a modelagem 3D para representação e comunicação das nossas ideias.

 

Por que eu preciso de um desenho no meu projeto?

A representação de um projeto pode ser feita de diversas maneiras, porém o desenho técnico se mostra a mais efetiva quando se trata de comunicação. O diferencial é que eles seguem os padrões das normas da ABNT, facilitando a interpretação de quem lê. Sem as normas, as informações do desenho poderiam ser interpretadas de forma equivocada e o resultado final do projeto seria diferente do esperado, gerando prejuízo e desperdício.

O desenho técnico é utilizado majoritariamente em situações onde a padronização se mostra necessária. Se for feito da forma correta, qualquer pessoa que conheça as normas poderá entende-lo e garantir que o produto final não fique diferente do solicitado. Assim, o modelo pode ser fabricado diversas vezes por diferentes pessoas e a qualquer momento.

Além disso, os desenhos técnicos e a modelagem 3D também são utilizados para avaliar a viabilidade e para a documentação do seu projeto. Possibilitam, portanto, a elaboração de manuais de uso e montagem e a identificação de possíveis melhorias.

 

Como fazer um bom desenho técnico 

Os desenhos técnicos eram originalmente feitos à mão, mas hoje em dia existem diversas ferramentas computacionais para isso e que tornam as representações mais fiéis. As modelagens em 3D também são feitas por meio de Software e uma grande vantagem do formato digital é a possibilidade de editar caso seja necessário fazer alguma alteração, sem precisar fazer um novo desenho ou modelagem do zero.

Sem um desenho técnico feito de forma correta a probabilidade de surgirem imprevistos ao longo do seu projeto aumenta significativamente. Desperdício de mão de obra, material, tempo e dinheiro são frequentes quando não se consegue transmitir as informações de forma clara e precisa. Portanto, não deixe de se atentar a essas ferramentas já que um desenho ou uma modelagem bem feitos são fundamentais para evitar qualquer prejuízo.

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Qual a importância de uma simulação estrutural?

Você já se pegou vendo vídeos de teste de colisão de automóveis? A frase que costuma vir em nossas mentes ao assistir a destruição costuma ser : “Que desperdício!”. Entretanto, o ensaio estrutural é de grande importância na validação de uma gama de projetos, como de: carros, estruturas, equipamentos, maquinários, entre outros. Além disso, a simulação permite verificar o comportamento dos componentes caso ocorra algo parecido à situação testada. Isso permite criar mecanismos de proteção ao indivíduo e ao projeto.

Mas e se não for viável fazer esse tipo de Ensaio Destrutivo? Por exemplo, seria muito estranho fazer um teste parecido com esse em um avião, certo? Mas não é preciso ir tão longe, existem exemplos de situações mais próximas da nossa realidade em que esse tipo de ensaio não é viável. Para pequenas e médias empresas, ensaios destrutivos são pouco viáveis devido ao alto custo e desperdício de material. Nesses casos, qual é a solução mais inteligente, segura e economicamente coerente para realizar testes em peças e estruturas?

A Simulação Estrutural é uma excelente ferramenta para assegurar a qualidade e o funcionamento de produtos sem a necessidade de testar fisicamente as peças. Assim, além de evitar gastos com ensaios destrutivos, ajuda a garantir a confiabilidade desses equipamentos. Por ser uma simulação computacional, é bem mais vantajosa do que realizar um ensaio em todos os equipamentos, o que torna esse processo muito utilizado por diversas empresas com o fim de melhorar a qualidade de seus produtos e otimizar sua produção.      

Como é feito um projeto de simulação estrutural?

Para a Simulação Estrutural, geralmente é utilizado o método dos elementos finitos, que usa como premissa a divisão de um corpo em diversos outros menores. Esse método possui diversas vantagens, como a simulação muito precisa de corpos com geometrias complexas, a inclusão de propriedades de materiais distintos no mesmo corpo, identificação de efeitos localizados, configuração de efeitos dinâmicos e permite trabalhar com materiais de comportamento não linear. Além disso, por se basear em um modelo que pode ser facilmente alterado, existe a vantagem de se realizar otimizações em projetos de forma rápida, quando comparado às outras formas de análise.

A consultoria em análise estrutural visa realizar a simulação da estrutura em uma peça, equipamento ou estrutura baseado em sua geometria, material e aplicação final. O objetivo é alcançar resultados que sirvam de base para a aplicação final do projeto, argumento de venda ou certificação de segurança.

Você tem interesse em executar um projeto de análise estrutural ou outros serviços de Engenharia Mecânica ou de Engenharia de Produção? Entre em contato conosco e faça já seu orçamento.

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Desenho Técnico: 3 problemas que ele soluciona

Desenho Técnico

“Uma imagem vale mais que mil palavras”. O famoso ditado popular pode ser aplicado em diversas áreas de conhecimento, até mesmo na engenharia. Nesse sentido, podemos caracterizar o desenho técnico como uma forte ferramenta em várias áreas da engenharia, uma vez que esse é a representação de um produto por meio de imagens, de forma a tornar possível sua produção e reprodução.

“Não há na linguagem escrita ou falada uma capacidade de transmissão de informações tão rica e rigorosa como no desenho e, no caso particular das informações que tem a ver com diversos ramos da engenharia, a forma mais clara de transmitir informação reside no desenho técnico” (MONTEIRO, 2005).

Essas informações que o desenho técnico permite analisar é tão necessária que fica quase impossível desenvolver um novo produto, de forma eficiente, sem utilizar essa técnica. Assim, muitos problemas que sua empresa pode estar passando no processo de fabricação pode ser contornado com a utilização dessa ferramenta.

Ideia vs Prática

inovação é um dos princípios por trás de muitas novas empresas, sendo assim, as ideias são muito valorizadas, e no meio de criação são extremamente necessárias para o desenvolvimento de novos produtos. Porém, muitas vezes não se sabe como essas ideias funcionariam quando postas em prática. Nesse sentido, o desenho técnico permite visualizar o produto, máquina, peça ou objeto antes da sua fabricação.

Essa ideia pode ser desenvolvida a partir de um projeto que possibilite a definição de formas, dimensões, posições, materiais, processos de fabricação e ajustes. Assim, pode-se pensar na viabilidade da produção do produto.

Manter o padrão nas peças produzidas

O detalhamento exigido na produção de um desenho técnico auxilia na padronização do processo produtivo. Por isso, a elaboração do desenho é extremamente delicada e segue padrões normativos para que seja entendida em uma linguagem global. Assim, qualquer um que entende dessas normas consegue ler o documento e reproduzir as peças conforme descrição e especificação do desenho. Com isso, pode se evitar variações no produto final, já que antes da produção todas as definições estavam bem representadas em seu projeto. Resumindo: desenho técnico feito da maneira certa garante que o produto saia exatamente do jeito que você planejou, e de maneira padronizada.

Não conformidades no processo produtivo

A partir do momento que a equipe tem um modelo do que está produzindo, com especificações, medidas e cortes bem definidos, a probabilidade de erro é reduzida. Além disso, a existência de um referencial auxilia na organização do processo produtivo em relação à matéria prima necessária, já que está especificada a quantidade de material para cada peça produzida.

Todo esse guia de orientações se dá pelo desenho técnico que define toda a base para o desenvolvimento do produto e faz com que o processo produtivo ocorra de forma naturalcoesa, rápida e econômica.

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Análise Estrutural Mecânica: Como fazer?

A análise estrutural computacional é um dos métodos utilizados para análise de comportamento de elementos mecânicos e estruturais quando submetidos a esforços e cargas dinâmicas ou estáticas. Sem essa etapa, o seu projeto pode correr inúmeros riscos.

Para que essa análise estrutural apresente resultados confiáveis e condizentes com a realidade, a simulação precisa passar por alguns passos essenciais.

 

O que é Análise Estrutural?

Análise estrutural é um processo mecânico utilizado para prever o comportamento de uma determinada estrutura, quando submetida ao efeito de cargas, atualmente o processo de análise estrutural é muitas vezes realizado com o auxílio de plataformas digitais especializadas, como por exemplo, o software Ansys e o SAP2000, ambos amplamente utilizados na indústria para a realização deste tipo de projeto.

 

Por que devo contratar um serviço de Análise Estrutural?

Sua operação requer algum espaço físico para seus operários (galpão, estrutura metálica, mezanino etc.) e você não está certo de que o projeto oferece segurança? Alguma estrutura em sua planta de operações apresenta algum indício de comprometimento estrutural? Seu espaço físico está construído em ambiente instável e requer acompanhamento para averiguar a integridade física de sua estrutura?

 

Se sua resposta para alguma dessas perguntas foi sim, talvez o serviço de análise estrutural seja recomendável para seu negócio. Mitigar o risco de acidentes é garantia de responsabilidade para com o tratamento do espaço de trabalho.

 

Para entender melhor a necessidade de um processo de análise estrutural, basta imaginar os potenciais prejuízos que um acidente laboral poderia proporcionar à sua operação, principalmente um acidente envolvendo uma estrutura física, como um desabamento, que poderia comprometer a integridade física de um ou de muitos de seus operários, ou alguma deformação grave de estrutura que pode incorrer em custos de reparo elevadíssimos para seu negócio, porém que pode ser evitada, se aplicado o procedimento preventivo adequado.

 

Como fazer?

 

1) Modelagem da estrutura;

O primeiro passo para a realização de uma análise de estruturas é o desenvolvimento de um desenho em 3D, com a utilização de um software de CAD (computer aided design ou em português, desenho assistido por computador) que represente as dimensões reais da estrutura e todos os seus detalhamentos. Um desses softwares é o solidworks.

análise estrutural

 

2) Definição dos materiais

Após realizada a modelagem é importante definir os materiais presentes na estrutura, de forma que estejam configuradas todas as propriedades mecânicas e térmicas do material, para que seja realizada a simulação da reação aos esforços e cargas na estrutura da maneira mais verídica e realista possível.

 

3) Definição da malha

O método dos elementos finitos consiste em subdividir o corpo em fragmentos, onde os esforços sobre cada subestrutura serão analisados individualmente. Desta forma obtêm-se uma maior precisão da influência que a atuação das forças terá sobre o corpo.

 

O conjunto das subdivisões de uma estrutura é chamado de malha. Para que se obtenha um resultado mais preciso, é necessário configurar os parâmetros de malha ideias para cada estrutura. Assim, para essa definição, é levado em consideração as formas geométricas da estrutura analisada, o tamanho das divisões e até a geometria das divisões.

 

4) Definição dos parâmetros de simulação

Nesta fase são definidas as especificações da simulação. Durante esta etapa são inseridos todos os parâmetros físicos, como as forças que atuam no sistema e seu posicionamento, a velocidade e aceleração com a qual as peças estão se movendo, entre outros. Também é definido se será realizada uma análise estática ou dinâmica.

 

Além disso, também são determinados os parâmetros de configuração do software, como quais propriedades serão analisadas (por exemplo: análise de deformação mecânica ou dissipação térmica) e o tempo que as forças deverão atuar no sistema.

 

5) Análise dos resultados

A fase final de uma simulação estrutural consiste em avaliar os resultados da atuação das forças no sistema determinado. Esta é a fase principal da simulação, pois é a partir desses resultados que poderemos chegar em decisões concisas sobre a resistência da estrutura mediante os esforços a ela aplicados.

 

Conheça um de nossos cases de sucesso sobre análise estrutural abaixo.

 

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